vamos viver um romance
chegar devagarinho, adentrar no seu universo e fazer disso um romance
a paquera é uma delícia e o flerte é divertido. mas bom mesmo é o frio na barriga de começar a viver algo a dois. experimentar os limites do outro, conhecer suas barreiras, fronteiras e o espaço que irá ocupar na sua vida. quando você para de contar quantos e quantas já foram — e que não deram tão certo assim — e passa a querer algo com um só.
isso, para mim, é viver um romance: uma coisa que se torna tão gostosa por causa de sua raridade.
as primeiras vezes de um novo relacionamento são emocionantes, delicadas e devem ser exploradas ao máximo. cada minuto e segundo. é preciso saber qual é a profundidade dessa nova experiência e aqui preferimos intensidade, por favor.
inventaram que o certo é não mostrar interesse e seguir esse jogo em que a frieza é a vencedora. com isso vem a distância e muito provavelmente o fim de uma relação que nem teve tempo de se mostrar para que começou. e é por isso que gosto de quem sabe mergulhar e que busca ir atrás de mais a cada encontro.
um romance tem apoio, tem companhia, mas sem tirar a individualidade das partes e muito menos invadir o espaço do outro. acho que tem mais a ver com ir esbarrando um no outro até encontrar os pontos em comum para formar um elo, uma corrente.
descobrir o outro não é passatempo: é questão de tempo e vivência em conjunto. afinal, não se cria raízes da noite para o dia. precisa-se ter conexão para que exista base, e isso requer tempo. é a intenção de querer permanecer mesmo quando algo tentar balançar as estruturas.
é gostoso falar as coisas no plural, pensar em conjunto, planejar a dois, conhecer o outro em cada detalhe e encontrar o equilíbrio de duas pessoas às vezes tão opostas, mas que têm algo que as une. porque no fim se trata disso: união e companheirismo.
romance é parceria e criar conexão. viver um romance é querer continuar conquistando o outro mesmo depois de um tempo vivido em conjunto, querendo surpreender nos detalhes do dia a dia. sem jogos, sem intenções escondidas e com o afeto que só o tempo constrói em uma relação.
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