Textos curtos demais para serem publicados sozinhos I
Sobre o amor
Amor,
Eu acho tão gostoso encher a boca para te chamar usando o nome do sentimento mais lindo que há, você não sabe o quanto eu gosto disso… Do mesmo jeito que eu gosto quando seu cheiro fica no meu quarto depois que você vai embora, mas é como se você ainda estivesse aqui comigo.
É o seu perfume preenchendo o meu quarto que faz com que eu me lembre que serão seis dias longe. Longe, mas perto ao mesmo tempo. Vai entender. O amor dá dessas. Queria poder encurtar esses dias e essa distância, mas foram eles que nos ensinaram a valorizar ainda mais os momentos juntos e que nos trouxeram até aqui onde chegamos.
Por que você demora a me dizer o que está passando dentro de ti? Você sempre foi assim… Enquanto eu, às vezes, falo mais do que percebo ou devo. Estou me acostumando com esse seu jeito de precisar ser questionado até que abra a porta de seus sentimentos e pensamentos e, como enxurrada, tudo venha à superfície de modo que assim eu veja na minha frente aquilo de que eu desconfiava que estivesse aí dentro, mas não soube como libertar-te… Por favor, eu te peço, não guarde para si, nem esconda de mim o que tu sentes…
Tá frio
Acende uma vela, pega um cobertor
Vamos ler um livro, ver um filme juntinhos
Esquecer que existem compromissos e responsabilidades só por hoje
Vem, amor, tá frio
Faz um café, um chá, um cappuccino… O que você preferir
Mas vem pra cá comigo
Pega o cobertor e não sai mais daqui por hoje